SACI WÈRÈ
MEMÓRIAS DE UM CARNAVAL PERDIDO
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Cabeça Sem Tampa traz 11 canções autorais, que propõem uma viagem musical para dentro de si e do Brasil com pesquisa fundamentada em uma musicalidade viva e enraizada em ritmos e saberes populares, nas culturas indígenas e nos Orixás.
O álbum é a fusão das cores da Tropicália, do violão de João Bosco com Gilberto Gil. Baião com ciranda e jazz. Os toques de agogô, gonguê e alfaias vindos lá de onde o Pará se encontra com a Nigéria. A influência do soul de Janis Joplin, Jimi Hendrix e Nina Simone. Cada música é uma novidade a compor um banquete de ritmos.
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NÓS
Saci é o elemento coringa. O caráter pulsante da brasilidade, a área de incerteza do improviso. A figura emblemática do Saci - desfolclorizada e ressignificada - ganha vida nesse resgate antropofágico; os elementos quentes dos instrumentos elétricos se fundem às epifanias percussivas que levam os pés ao chão. A sonoridade desse Saci remete à influência do negro que veio para o Brasil e à ancestralidade indígena brasileira, mas dialoga também com o som caribeño, com o mar e com os ritmos calientes que formam a linguagem corporal da América Latina.
Em 2018 foi o grande vencedor do 10º Festival de Música Nacional FM, levando os prêmios de Melhor Música, Arranjo e Interação com o Público. Foi uma das 20 bandas selecionadas do 25º WebFestValda (RJ - 2017). Tocou no Cena Contemporânea (DF), Carnaval dos Prazeres (DF), Aquecimento do Festival DoSol (Natal - RN), Festival da Lagoa (GO), entre outros. Participou do Sofar Sounds Brasília e do projeto Quarta Dimensão.